sábado, 18 de setembro de 2010

OS LADRÕES DO PARANÁ

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HISTÓRIA DO ROCK

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O gatinho e o pássaro



OS ANIMAIS ENSINAM

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUINO

Quino, autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito
 a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento:

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BALEIAS EM IMBITUBA

quarta-feira, 28 de julho de 2010

História da Escrita

quinta-feira, 22 de julho de 2010

By the kiss

terça-feira, 20 de julho de 2010

NOSSO MUNDO

terça-feira, 6 de julho de 2010

FITA VERDE NO CABELO

FITA VERDE NO CABELO
(Nova velha estória)


Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam. Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia. Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo. Então, ela, mesma, era quem se dizia: - “Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou”. A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vindo-lhe correndo, em pós. Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebeiínhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa. Vinha sobejadamente.
Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:
_ “Quem é?”
_ “Sou eu...” – e Fita-Verde descansou a voz. – “Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou.”
Vai, a avó, difícil, disse: - “Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe.”
Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou.
A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo: - “Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo.”
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que perdera em caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:
_ “Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!”
_ “É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta...” – a avó murmurou.
_ “Vovozinha, mas que lábios, ai, tão arroxeados!”
_ “É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta...” – a avó suspirou.
_ “Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, neste rosto encovado, pálido?”
_ “É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha...” – a avó ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez.
Gritou: - “Vovozinha, eu tenho medo do Lobo! ...”
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.



Extraído de “Ave, Palavra”, de Guimarães Rosa. Rio de Janeiro, RJ, Livraria J. Olympio Editora. 1970. (pp. 72-3)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MURAIS

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A ESTUPIDEZ

segunda-feira, 24 de maio de 2010

POEMA

quinta-feira, 13 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Belo Monte

quarta-feira, 14 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um retrato da leitura no Brasil

Terezinha Saraiva 12/8/200

Folha Dirigida - 7/8/2008

Tenho muito interesse em conhecer, estudar e escrever sobre pesquisas realizadas. Hoje, vou abordar as informações levantadas pela pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil" realizada por encomenda do Instituto Pró-Livro, criado em 2006, por entidades do mercado editorial. Embora seu maior objetivo tenha sido, certamente, levantar dados para orientar as Editoras, em relação à organização de seus catálogos, para conhecer seu público consumidor em potencial, a pesquisa trouxe um alerta para as escolas, para os professores, para as famílias. Os dados coletados confirmam o que outras pesquisas já haviam revelado: as mulheres lêem mais livros do que os homens, principalmente quando se trata de livro de ficção. A exceção fica com os livros referentes a história, política e ciências sociais. Das pessoas entrevistadas, que se identificaram como leitores, 17% dos homens disseram ler romance. Entre as mulheres que responderam, a taxa chegou a 41%.

No ano passado, um levantamento encomendado pela Associated Press, nos Estados Unidos, constatou que as mulheres liam, em média, nove livros por ano, enquanto os homens liam cinco. No clássico "A ascensão do romance", publicado no Brasil, pela Companhia das Letras, o crítico e historiador Ian Walt mostra que, já no século XVIII, os leitores de romance eram, em sua maioria, mulheres. O coordenador da pesquisa "Retratos da Leitura, no Brasil", Galeno Amorim diz que "as diferenças entre homens e mulheres não estão, apenas, nas taxas de leitura, mas também nos usos que eles fazem dos livros." Segundo ele, a pesquisa evidencia que a mulher aprecia e dá mais valor à leitura do que o homem, por estar aberta para a leitura pelo prazer, enquanto o homem faz uma leitura mais pragmática.

A pesquisa revelou, também, que a mãe é a pessoa mais importante na formação do hábito de leitura. Ela antecede à escola, que ficou em segundo lugar. O pai vem em terceiro lugar. Esse dado leva a uma reflexão: a que classe pertenciam os leitores que responderam à pesquisa Certamente, às classes A, B e C, já que as pessoas dos grupos menos favorecidos, sob o aspecto financeiro, não dispõem de recursos para adquirir livros, e a maioria não dispõe de tempo para ler, já que está envolvida em uma dupla jornada de trabalho - a que realiza fora de casa e a doméstica. Assim, avulta a responsabilidade da escola como formadora do hábito da leitura, extremamente importante na escolaridade de nossas crianças, adolescentes e jovens, para a melhoria da qualidade da aprendizagem, para a aquisição de informações que são transformadas em conhecimento. A leitura tem importância para a expressão verbal, para escrever bem. Só escreve bem quem lê. Só entende o enunciado de problemas, quem sabe interpretar o que lê. Na falta de pai e mãe que despertem nos seus filhos o encanto, o prazer, o amor pela leitura, compete à escola e aos professores incluírem em sua prática docente, tempo destinado à leitura, para formar o hábito de ler. Essa aprendizagem começa na pré-escola, por meio de várias atividades. É preciso que, desde cedo, as crianças manuseiem livros, contem histórias a partir de suas gravuras. Após a alfabetização, as crianças precisam ter na escola, diariamente, o encontro com o livro, com a leitura. Sabemos, entretanto, que hoje isto não vem ocorrendo na maioria de nossas escolas. Poucas têm bibliotecas; muitas das que existem permanecem fechadas. Não são utilizadas nem por professores, nem pelos alunos. Turmas superlotadas, jornada de aula pequena, professores que não são leitores são alguns dos fatores que fazem com que a leitura não seja uma atividade praticada com a freqüência necessária, nas escolas de nossos dias. Mesmo que as escolas não possuam biblioteca, as salas de aula podem ter um "cantinho de leitura" para permitir que os alunos tenham contato diário com livros, jornais, revistas, revistas em quadrinhos, manuais, receitas de comida, bulas de remédio, e tantos outros materiais e, assim, nossas crianças vão-se tornando leitores, vão descobrindo o mundo por meio da leitura. O hábito da leitura, além do prazer que proporciona, amplia os horizontes e permite um melhor desempenho escolar, perpetuando-se por toda a vida. É preciso que a escola e os professores voltem a dar a importância e o espaço para a leitura, como faziam as escolas de ontem, formando desde cedo o hábito e o prazer de ler, enriquecendo o vocabulário de seus alunos, sobretudo porque, nos dias de hoje, as mães de nossas crianças estão envolvidas no trabalho fora de suas casas, não dispondo de tempo para formar em seus filhos o hábito de ler, sem falar das que, além de falta de tempo, não têm recursos financeiros para adquirir livros, jornais, revistas, para leitura delas próprias, nem de seus filhos. É preciso formar em nossas crianças e adolescentes o hábito da leitura que, além de prazeroso, educativo, cultural, os auxilia para terem um melhor desempenho escolar, além do encanto que a leitura proporciona às nossas vidas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

NERUDA

sexta-feira, 2 de abril de 2010

HAENDEL

omarzzo 8 de março de 2009 — Georg Friedrich Haendel (1685-1759) compositor alemán pero que se naturalizó inglés. Compuso su ópera Rinaldo en 1711 y obtuvo con ella un extraordianrio éxito. Se basa en la obra "Jerusalén liberada" de Torcuato Tasso y nos narra los amores entre Rinaldo, un soldado cruzado, y Almirena.
Opera, la primera que Handel compuso específicamernente para la corte inglesa, cantada en italiano y con una exquisita orquestación en la que destaca, entre todas, el aria "Lascia ch´io pianga". Originalmente era cantada por un castrado. Aquí la canta la soprano italiana Cecilia Bartoli.

quarta-feira, 17 de março de 2010

SOMBRAS

Sombras

Então qualquer hora a gente pisa na mesma folha de calçada, como se fôssemos Federico Garcia Lorca e Clarice Lispector. E nos disséssemos “tudo bem?” cansados da brincadeira, os olhos fundos das ilusões mortas, as olheiras espiando nossas rugas. Nossas ruas. Nossas luas. Tudo assim. Como as leis nos prescreveram. 




Zeca C. Leite

Dicionário inFormal

O dicionário de português gratuito para internet, onde as palavras são definidas pelos usuários. Uma iniciativa de documentar on-line a evolução do português.
Não deixe as palavras passarem em branco, participe definindo o seu português!


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Blog Ebooks Grátis
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ANGÚSTIA

As minhas angústias
São amargas
Como o polém...
Elas vivem negras
E tem gosto de açúcar.
As minhas angústias
adormecem somente minhas.
Não navegam como o céu
Azul... turquesa, visto
Com outros olhos...
Detalhes de uma vida.
Vida apenas vista, enquanto
e padeço
Num sótão de alegrias
Mortas.

Um dia triste - 03/04/00 Xandy Britto

Dica de livros

Links legais

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