Sobre a obra
O famoso provérbio “Quem casa, quer casa” está associado a esta peça teatral de ato único, que se passa no Rio de Janeiro, em 1845.
Na trama, o casal de filhos de Dona Fabiana casa-se com o casal de filhos de Anselmo. Os recém casados continuam morando com Dona Fabiana.
A confusão é tanta que resulta em várias brigas cômicas e Nicolau, marido de Dona Fabiana, é um “carola molengão” que não faz nada. É Anselmo quem resolve o problema de forma prática.
obre o autor
Luís Carlos Martins Pena nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 5 de novembro de 1815. Com apenas um ano de idade, ficou órfão do pai, João Martins Pena. Aos dez perdeu também a mãe, Francisca de Paula Julieta Pena.Seus tutores o designaram para a vida comercial, tendo completado o curso do comércio em 1835. Porém, passou a freqüentar a Academia de Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música. Simultaneamente, estudava línguas, história, literatura e teatro.
Em 1838, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu cargos, até chegar ao posto de adido à Legação do Brasil em Londres. Fez crítica teatral como folhetinista em jornais, mas sua maior contribuição à literatura nacional foi como teatrólogo.
É considerado o fundador da comédia de costumes e, dotado de veia cômica, escreveu diversas comédias e farsas que alcançaram destaque na época e ainda são representadas com êxito. Faleceu em Lisboa, Portugal, em 7 de dezembro de 1848.
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